segunda-feira, 26 de julho de 2010

Palestra Mercado Acionário – 29/07 - Quinta-feira

Palestra Mercado Acionário – 29/07 - Quinta-feira

Na ocasião apresentaremos importantes aspectos sobre investimentos, dentre os quais destacamos:

- Planejamento Financeiro

- Produtos de investimento em Renda Variável

- Produtos de investimento em Renda Fixa

- Filosofia de investimentos do Banco Geração Futuro de Investimento

- Mercado Acionário

Data: 29 de Julho

Horário: 18h30

Local: Escritório do Banco Geração Futuro de Investimento no Rio de Janeiro

Endereço: Edifício da Bolsa do Rio - Praça XV de Novembro, 20 - 12º andar Centro - RJ

Confirme sua presença e de seus convidados enviando para thiago.guedes@gerafuturo.com.br o nome completo, telefone, e-mail e CPF. O evento é totalmente gratuito.

Faça uma palestra gratuita em sua empresa ou para um grupo de amigos

O Banco Geração Futuro é especializado em gerir recursos de terceiros com atuação de destaque no mercado de ações. Sendo um dos maiores e mais conceituados gestores de investimentos do Brasil, possui mais de 71 mil investidores e um patrimônio de R$ 7 bilhões. A atuação é de abrangência nacional, com escritórios localizados nas cidades de Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro.

Formado por uma equipe com mais de 30 anos de experiência no mercado de capitais, o Banco Geração Futuro desenvolve uma gestão altamente qualificada com resultados reconhecidos pelo mercado e enaltecidos através de inúmeras premiações.

Atuação

O principal foco de atuação está em criar valor para nossos clientes através de três pilares: performance, transparência e atendimento.

Por meio das melhores alternativas de investimentos, oferecemos a oportunidade de participação no desenvolvimento do mercado de capitais, bem como no crescimento de importantes empresas brasileiras. A partir de R$100,00, nossos clientes realizam esses investimentos e em apenas três anos e meio transformaram o Geração Programado FIA no maior fundo de investimento em ações em patrimônio líquido do Brasil, com um montante superior a R$1 bilhão e mais de 43 mil clientes.

Palestra

Convicto de que o conhecimento é uma ferramenta de fundamental importância para a formação de um patrimônio financeiro, o Banco Geração Futuro ministra palestras gratuitas que objetivam apresentar importantes aspectos relacionados ao mercado de ações. Dessa maneira, auxiliamos no desenvolvimento dos participantes acerca de determinada temática, além de abordar também quais são as melhores alternativas de investimentos e estratégias de planejamento financeiro de médio e longo prazo.

Principais temas da palestra:

- Planejamento Financeiro;

- Alternativas e Oportunidades de Investimentos;

- Mercado de Ações e Renda Fixa – Características, Riscos e Retornos;

- Gestão Profissional em Ações – Banco de Investimento Geração Futuro.

O objetivo da palestra concentra-se na compreensão de seus participantes sobre o atual cenário econômico e as oportunidades que o momento proporciona para iniciarem um planejamento de investir com disciplina e de forma programada, tendo como foco um plano voluntário elaborado pelo próprio investidor para a formação de um patrimônio através do tempo, contando com o suporte do Banco Geração Futuro de Investimentos. As apresentações poderão ser realizadas em qualquer região do Brasil.

Desde já agradecemos pela atenção e nos colocamos à disposição para mais informações.

Abraço.

Thiago Guedes

Geração Futuro

O Banco Geração Futuro de Investimento é uma instituição financeira formada e comandada por analistas de investimentos com mais de 30 anos de experiência no mercado de capitais, especializada na gestão de recursos de terceiros, com atuação destacada no mercado de ações. É um dos maiores e mais conceituados gestores de investimentos do Brasil, com mais de 70 mil clientes e um total de R$7,0 bilhões em recursos de terceiros administrados através de clubes e fundos de investimento.

A principal característica para que um fundo de investimento seja reconhecido, recomendado e premiado pelo mercado é a consistência de sua performance. Os bons resultados repetidos por exercícios seguidos mostram que o portfólio é criteriosamente formado. Ao longo dos últimos anos a Geração Futuro tem se destacado no mercado brasileiro pelos resultados elevados e consistentes de suas atividades na gestão de recursos de ações, as quais são realizadas a partir de uma gestão ativa do portfólio de fundos e clubes de investimento, notadamente nas carteiras do Geração Futuro Programado FIA, Geração FIA e nos Clubes de Investimento Programados sob nossa administração.

Na gestão dos mais de 30 fundos e 350 clubes de investimento, utilizamos uma estratégia estruturada exclusivamente na análise fundamentalista, baseada no conhecimento das empresas e na projeção de seus resultados futuros. Para proporcionarmos retornos elevados e consistentes aos nossos investidores, temos uma equipe própria de gestores e analistas, que se dedica a acompanhar o mercado e escolher poucas companhias para a composição das carteiras a médio e longo prazo. Selecionamos empresas que apresentem fundamentos econômico-financeiros sólidos, perspectivas favoráveis de desempenho e potencial de valorização atrativo. A Geração Futuro também se caracteriza por se comportar como um investidor de longo prazo, que não apenas seleciona poucas companhias para o portfólio, mas que as mantêm por um período longo na carteira.

Destacamos abaixo alguns prêmios recebidos pela Geração Futuro como forma de reconhecimento do mercado:

» “Melhor fundo de ações em 5 anos”, oferecido pela revista Exame, em ranking formulado pela Fundação Getúlio Vargas – FGV;

» Administramos o Fundo de Investimento em Ações mais rentável do Brasil nos últimos quatro anos, com rentabilidade de 945%;

» Desde 2005 a colocação de Cinco Estrela da STANDARD & POOR´S, considerando o nível mais baixo de risco dentre os fundos de ações;

» Líderes por vários anos no Ranking Teórico do Jornal Valor Econômico;

» Conquistamos a classificação 5 diamantes na categoria “Fundo em Ações” no ranking da Gazeta Mercantil;

» Conquistamos a classificação 5 estrelas no ranking +DINHEIRO da Folha de São Paulo;

» Aparecemos muitas vezes no topo do ranking de fundos de investimento em ações do GUIA EXAME INVESTIMENTOS e VOCÊ S/A;

» Somos também a maior administradora de Clubes de Investimentos registrados na Bovespa.

Geração Programado FIA - o segundo maior fundo de investimento em ações do Brasil.

O Geração Programado Fundo de Investimento, o principal fundo da Geração Futuro atualmente, é uma forma de aplicar seus recursos e/ou de sua empresa em ações, ou seja, tornar-se sócio de grandes empresas, com objetivo de conseguir, a médio e longo prazo, uma ótima rentabilidade para seus cotistas.

O Valor mínimo para aplicação é de R$ 100,00 (Cem reais) e não existe obrigatoriedade quanto à freqüência dos depósitos, podendo efetuá-los conforme a disponibilidade do investidor.

A carteira do Fundo Programado é composta pelas seguintes empresas: Vale, Petrobras, Usiminas, Gerdau, Banco do Brasil, Bradesco, Cielo, CSN, Randon, Forjas Taurus e Guararapes. Em nosso site (www.gerafuturo.com.br) constam as Análises de Investimento das empresas que compõem nosso portfólio para maiores informações.

Por que o Fundo chama-se Programado?

Acreditamos que aplicações periódicas, ou programadas, com disciplina, minimizam as oscilações de mercado, pois permitem compras a preços médios favoráveis, tendendo a maximizar seu retorno ao longo de um período. Recomendamos que o investimento seja feito com horizonte de médio a longo prazo.

Por que escolher um Fundo ou Clube de Investimento ao invés de comprar, individualmente, ações em bolsa?

Fundos e Clubes de Investimento são "condomínios" formados por investidores que esperam juntos obterem rentabilidade nas aplicações a partir de uma carteira de ações. A grande vantagem de investir via Fundos ou Clubes, em relação a comprar ações por conta própria, é que o aplicador não precisa conhecer o mercado profundamente e nem dispor de tempo para acompanhá-lo constantemente. Em Fundos ou Clubes de Investimento, este acompanhamento é realizado pelo gestor do Fundo, o Banco Geração Futuro de Investimento.

Todo cliente recebe mensalmente, por correio, um extrato mensal com informações sobre o desempenho e o valor atual de seus investimentos. Em nosso site (www.gerafuturo.com.br) também é possível acompanhar diariamente, através de Login e Senha pessoal, o desempenho e o valor atual dos recursos, além de nossos relatórios. Fundamental ressaltar que na Geração Futuro temos uma equipe de consultores qualificada a atender as suas necessidades.

Para realizar o cadastro e posteriormente iniciar os investimentos, basta me solicitar as fichas de cadastro que deverão ser preenchidas e enviadas junto com cópia simples de documento de identificação (RG, CNH, CREA, OAB, RNE, etc), CPF e comprovante de residência (conta de água, luz, telefone fixo, telefone celular, extrato e boleto bancário). O comprovante deve ser recente (ter data de, no máximo, 90 dias).

O Banco Geração Futuro de Investimento possui escritórios no Rio de Janeiro (Prédio da Bolsa de Valores – Praça XV de Novembro), São Paulo (Av. Paulista) e Porto Alegre (RS). Se desejar, marque uma reunião em um de nossos escritórios para realizar uma consultoria financeira sem nenhum custo e entender melhor das diferentes modalidades de investimentos.

Abaixo seguem outras informações e algumas matérias sobre investimentos em ações que saíram na mídia nos últimos dias.

Aguardo seu contato e fico à disposição para o que precisar no telefone (21)2169-9980.

Aportes Programados, como realizá-los?

Para maior comodidade em programar aportes periódicos uma única vez e a facilidade de manter a disciplina nos investimentos, os clientes da Geração Futuro podem aplicar de forma periódica em nossos fundos. Existem diferentes maneiras para isso. São elas:

1- Recebendo mensalmente um boleto bancário em seu e-mail ou por correio em sua residência. Para esta opção, basta me informar a data e o valor de sua preferência.

2- Programando transferências (DOC ou TED) mensais e automáticas do seu banco para a conta do fundo de sua escolha da Geração Futuro;

3- Através do serviço de débito em conta, atualmente disponível apenas para clientes do Banco Bradesco. O investidor neste caso se beneficia da ausência de custos para efetuar a operação.

Aportes Programados – disciplina para acumular patrimônio para o futuro

A Geração Futuro incentiva a utilização pelos investidores de uma filosofia de investimento em renda variável que contemple a realização de aportes programados.

Para aqueles investidores que têm como objetivo a acumulação de patrimônio no longo prazo, a realização de aportes programados em ações pode ser vista como uma forma de “aposentadoria voluntária”, isto é, de constituição individual de patrimônio para uso futuro, o qual crescerá pelo somatório dos recursos investidos ao longo do tempo, bem como pela valorização dos ativos adquiridos no período.

Aportes programados são uma maneira interessante de investir, pois reduzem a exposição do investidor à volatilidade de curto prazo da bolsa, reduzindo o risco de aportar uma só vez e no “momento errado” - quando os preços das ações estão elevados.

A impossibilidade dos investidores acertarem o “melhor momento” para comprar e vender ações (sobretudo num período de investimento longo), bem como a disponibilidade limitada de recursos (os investidores vão acumulando patrimônio mensalmente, a partir do saldo positivo entre sua renda e seus gastos), ampliam a atratividade do modelo de aportes programados, o qual também fortalece a disciplina de investimento contínuo.

Fundo Referenciado DI – Renda Fixa Geração Futuro

Fuja das taxas altas

Espante esse fantasma e garanta melhores retornos investindo em fundos com tarifas de até 1% ao ano.

Através do investimento no Fundo Referenciado DI da Geração Futuro, nossos clientes realizarão um investimento conservador, com a total segurança de se aplicar em Títulos Públicos Federais.

A taxa de administração do Fundo Referenciado DI da Geração Futuro é de apenas 0,6% aa. O rendimento médio do Fundo Referenciado DI em 2010 tem sido de aproximadamente 95% do CDI.

Aplicação Mínima: R$100,00 (Cem reais)

A Carteira do fundo é composta 100% por Letras Financeiras do Tesouro (LFT).

Para o investidor que possui um capital na poupança ou tem interesses de investir no Tesouro Direto e que deseja rendimentos superiores, sem correr riscos, o Fundo Referenciado DI da Geração Futuro é uma ótima opção.

Abaixo serão mencionadas partes da matéria divulgada pela revista Você S/A – Edição 131 – Dinheiro.

A tendência natural de queda da taxa básica de juro para o médio e longo prazo da economia deixará muitos investidores frustrados com a rentabilidade dos fundos de renda fixa, que têm a Selic como principal referencial. Com exceção dos investimentos que carregam papéis privados (com risco de crédito), grande parte da carteira desses fundos é composta por títulos do governo, que oferecem o mesmo retorno para todos. Por isso, a diferença de rentabilidade estará na taxa de administração cobrada.

Numa conta simples, sem levar em consideração a incidência de imposto de renda e tendo por base um juro de 10% ao ano, um fundo que cobra 1,0% de taxa de administração teria, ao fim de 12 meses, 9% de rentabilidade, ao passo que um fundo com taxa de administração de 4,0%, média praticada pelo mercado, renderia, no mesmo período, 6% — praticamente o mesmo rendimento da caderneta de poupança.

Entre todos os fundos de renda fixa — classificados como curto prazo, renda fixa e referenciados DI — você s/a garimpou aqueles que cobram taxas de administração de até 1% ao ano e exigem, no máximo, R$20.000 (vinte mil reais) de aplicação mínima inicial.

São fundos como o Geração Referenciado DI, da tradicional corretora Geração Futuro. Aberto há dois anos e meio, o produto foi criado para guardar as “sobras” de 440 carteiras de ações geridas pela casa. “Como sempre há uma parcela pequena de recursos à espera de uma boa oportunidade de compra, decidimos montar um fundo de renda fixa que serve, na prática, como uma espécie de caixa para os cotistas”, diz Amilton José Badelotti, diretor administrativo-financeiro da Geração.

Embora tenha sido lançado com esse objetivo, o fundo é aberto a qualquer pessoa que tenha, no mínimo, 100 reais para aplicar. A taxa de administração cobrada é de 0,6% ao ano.

Se você já tem dinheiro investido em um fundo de renda fixa que cobra uma taxa de administração elevada e está em dúvida se vale ou não a pena migrar para outro fundo que cobre até 1% de tarifa, justamente por causa da tabela regressiva de Imposto de Renda, então não tenha mais dúvidas: “No longo prazo, a troca compensa”, atesta o economista Rafael Paschoarelli, professor do departamento de administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo.

Lembrando, quando falamos sobre fundos de renda fixa, devemos nos preocupar, principalmente, com as taxas de administrações cobradas. Elas farão todo o diferencial nos rendimentos de sua aplicação.

Para aposentadoria, vale a máxima de quanto antes melhor

Brasil Econômico

09/07/10

Para quem é disciplinado, pode compensar mais aplicar em fundo de investimento do que em planos de aposentadoria privada.

"Lembrem-se que tempo é dinheiro". A célebre frase de Benjamin Franklin pode, perfeitamente, ser aplicada a pessoas que estão planejando iniciar uma poupança previdenciária.

Vista por alguns como objetivo distante, a poupança previdenciária pode se tornar mais acessível caso os interessados sigam algumas "regras".

O ideal é separar, mensalmente, um percentual do salário para garantir a tranquilidade na aposentadoria. Mas isso precisa ser iniciado o quanto antes possível.

"Algumas pessoas adiam o início de um planejamento previdenciário, imaginando que posteriormente teriam mais recursos disponíveis e poderiam, com isso, adquirir um bom produto de previdência no sistema bancário.

Mas o fundamental é iniciar (o planejamento) o quanto antes possível", afirma Claudia Kodja, diretora da Kodja Informações e Investimentos.

Tomada essa decisão, o investidor precisará escolher o produto que seja mais adequado ao seu perfil.

É nessa hora que surgem inúmeras dúvidas: "Invisto em um fundo de investimento ou em um plano de previdência? Adquiro um produto bancário ou monto minha própria carteira?"

"Tudo depende da disciplina do investidor. Se ele não for disciplinado, o melhor é um plano de previdência", afirma Rogério Thomé, sócio-diretor da Alta Vista Investimentos.

"Já para investidores que possuem disciplina financeira, o melhor é o fundo de investimento, principalmente porque a taxa de carregamento [cobrada apenas de planos de previdência] consome uma boa parcela do aporte", completa o professor e educador financeiro Mauro Calil.

A taxa de carregamento incide sobre cada contribuição feita à administradora dos planos de previdência, para cobrir custos com corretagem e colocação dos planos.

Simulação

Uma simulação feita pelo professor do Insper (antigo Ibmec-SP), Liao Yu Chieh, mostra os impactos da taxa de carregamento em um plano de previdência quando comparado a um fundo de investimento, que não possui a referida taxa.

Os cálculos comparam um plano de previdência VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) a um fundo de renda fixa, ambos com ativos alocados em renda fixa.

A rentabilidade anual foi estimada em 10% (veja simulação no gráfico abaixo). André Massaro, instrutor financeiro do MoneyFit ainda alerta que a taxa de juros tende a cair ao longo dos anos.

"Os investidores precisam considerar taxas de juros praticadas mundialmente para o cálculo da aposentadoria. Só assim, saberão o real volume que terão que poupar para atingir seus objetivos", diz.

Ciclo de crescimento torna a bolsa imbatível no longo prazo

Jornal Valor Econômico

André Ferreira

30/06/2010

Economicamente falando, começamos a viver um momento que traz algumas semelhanças com o pós-Segunda Guerra Mundial. Mas quero deixar claro que não desejo e nem posso comparar aqui prejuízos em infraestrutura e, principalmente, em vidas humanas. O que abordo é o cenário em que todos os países se reorganizaram após o fim das batalhas e, cessada a depressão, deram início a um grande ciclo de crescimento, que perdurou dos anos 50 aos anos 70, encerrado pela crise do petróleo.

É para uma situação assim que caminha o mundo hoje. A maioria dos países já sofreu as reformas econômicas necessárias para reinventar o ambiente interno. Outras poucas nações que ainda são focos de problema, como a Grécia, se veem impelidas a fazer o mesmo. E o que vem pela frente é uma nova ordem econômica global.

Dentro dessa nova ordem, algumas nações têm o caminho aberto para conseguir relevância maior, inclusive como protagonista, entre as forças econômicas do mundo, com os Bric à frente. Isso sem esquecer os Estados Unidos, com uma recuperação que ainda causa surpresas pela velocidade e que não serão relegados a um papel menor, ou até mesmo secundário, como chegaram a dizer alguns.

Complementar a essa situação, encontra-se um mercado - também em termos mundiais - um tanto adormecido, com investidores ainda em posição conservadora e esperando caminhos mais claros para investir.

O Brasil tem perspectivas bastante favoráveis, com um mercado (consumidor e investidor) interno robustecido, a exportação de commodities sendo elevada a grande e crescente patamar novamente e dois enormes eventos de repercussão mundial por vir - a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016.

Na história, somente dois países tiveram a oportunidade de sediar em sequência os dois maiores acontecimentos esportivos do globo - que, se devidamente realizados, trazem impactos altamente positivos na economia e sociedade de quem os abriga. Os dois em questão são: México (com os Jogos Olímpicos da Cidade do México, em 68, e a inesquecível Copa de 70) e Alemanha, que sediou as Olimpíadas de Munique, em 72, e a Copa de 74. Fizeram bom uso dessas oportunidades, consolidando estrutura e economia.

Há de se destacar também o prognóstico político de curto e médio prazos, em que não se vislumbram ameaças às instituições, contratos e democracia no Brasil.

Claro que há uma lição de casa a se fazer, a começar pela realização correta, transparente e pensada para o futuro desses megaeventos esportivos. Também precisam estar em pauta reformas fiscais, trabalhista, previdenciárias e políticas, tão necessárias e comentadas, mas sempre relegadas a um segundo plano por implicarem medidas impopulares para alguns setores.

Enumerados esses fatores, cabe dizer que é muito provável que, a partir de 2012, se tudo correr bem, o país experimente um ciclo de crescimento vigoroso, com duração de pelo menos uma década. Nesse período, o Brasil deve registrar uma média de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 5% ao ano - o que significa uma economia 60% maior no início dos anos 2020. As empresas trabalharão mais, lucrarão mais, gerarão mais empregos, aumentando ainda mais o mercado interno e consolidando o ciclo virtuoso.

E o que deve esperar o investidor? Confirmado esse cenário, o investidor verá a bolsa de valores brasileira, que neste ano ainda patina amarrada pela crise iniciada em 2008, refletir o crescimento do país.

Os setores mais propícios a aproveitar a boa desenvoltura econômica são de infra-estrutura (uma análise um tanto fácil às vésperas de uma Copa e uma Olimpíada), os bancos, que serão responsáveis pelo financiamento de todo o crescimento - e lucrarão muito com isso - e as empresas de serviços, que acompanham o ritmo da economia.

Sempre tendo o médio e longo prazos como objetivo e o funcionamento da bolsa de valores em vista para não se apavorar com possíveis oscilações e sustos inerentes ao mercado de renda variável, comprar ações ditas conservadoras de esses setores e que paguem dividendos será um investimento imbatível nessa década de crescimento.

Aplicação periódica em ações: uma estratégia racional e eficiente

Jornal Valor Econômico

Data: 16/06/2010

É comum ouvirmos que os pequenos investidores costumam aplicar seus recursos em renda variável nos momentos em que os mercados estão sobrevalorizados e resgatam suas aplicações nas baixas de mercado. A armadilha pode se transformar em perdas e descontentamento com o mercado acionário. A máxima está se distanciando cada vez mais da realidade, porque os pequenos investidores hoje estão mais amadurecidos e sabem esperar com mais sabedoria a maturação de suas estratégias de investimento.

No fim da década de 90, era comum observar o chamado "efeito manada". Isto é, em momentos de crise financeira acontecia um movimento de grande redução dos investimentos em ações por parte dos pequenos investidores, após forte queda das bolsas.

Tal atitude pode ser atribuída à inexistência de uma cultura em nosso país de investimento de longo prazo em ativos de risco, à falta de um maior conhecimento da dinâmica do mercado de ações e ao temor de perdas financeiras nas economias dos investidores de renda variável. Os mesmos acabavam resgatando suas aplicações nos momentos de ápice das crises que passaram a ocorrer em bases anuais entre o fim da década de 90 e o começo da década seguinte.

As perdas se materializavam e as chances de recuperação numa possível volta do mercado se tornavam remotas. Após o trauma, o retorno desses investidores ao mercado de renda variável demandava, invariavelmente, muito tempo.

Nos últimos dez anos, a acentuada evolução tecnológica permitiu um aumento extraordinário do fluxo de informações entre os vários agentes do mercado e da economia, tornando mais claro e difundindo melhor os cenários macroeconômicos e os aspectos setoriais que, em última instância, afetam os resultados das empresas e o comportamento de suas ações.

A revolução no acesso às informações, numa segunda etapa, exigiu uma maior transparência por parte das empresas, trazendo de volta a confiança aos investidores. Além disso, melhores práticas de governança corporativa e uma atuação mais ativa dos órgãos reguladores proporcionaram uma maior disseminação do mercado acionário no Brasil.

A pergunta que fica é: como fazer com que o investidor menos informado reduza o risco de investir em ações diretamente ou via fundos mútuos, em momentos errados? Uma alternativa poderia ser a de adoção de uma estratégia de investimento periódico. Ou seja, efetuar aplicações sistemáticas direcionando parte de seus investimentos para ativos de renda variável propiciando maior disciplina ao investidor, minimizando o risco de influência das emoções no processo de investimento e evitando que coloque todos os seus "ovos numa mesma cesta e de uma vez só". Dessa forma, performances de curto prazo deixam de desvirtuar a sua filosofia de investimento que passaria a ser de longo prazo.

Vamos supor que um investidor aplicasse no Índice Ibovespa todo primeiro dia útil de cada mês entre janeiro de 2000 até dezembro de 2009. Dos 132 investimentos mensais, só em 2 situações estaria com resultado negativo acumulado no final do período, indicando que uma entrada realizada de uma vez só pode potencializar os riscos de resultados negativos no investimento.

No exemplo acima, a alocação periódica acabou amortecendo os movimentos bruscos de uma das maiores crises da história econômica mundial, ocorrida em 2008, porque a carteira já apresentava uma rentabilidade positiva em relação ao capital investido no momento da recessão, fazendo com que o investidor encarasse com mais naturalidade perdas de curto prazo.

O que pretendo mostrar é que, para aquele investidor que não tem tempo de acompanhar de perto o mercado acionário, o mais racional seria montar um cronograma mensal de aportes compatível com os recursos disponíveis para que possa obter resultados a longo prazo em bolsa sem se preocupar com oscilações de curto prazo que possam afetar as decisões de investimento, tornado-a emocional. Ou seja, o segredo é racionalidade, disciplina e parcimônia.

BlackRock projeta Ibovespa em 85 mil pontos em 12 meses

Agência Estado

O Ibovespa deve ser negociado entre 80 mil e 85 mil pontos em 12 meses, na avaliação de William Landers, que administra na gestora de ativos BlackRock cerca de US$ 8 bilhões em ativos em fundos dedicados à América Latina. Entre os fatores que dão suporte a esta análise, o gestor cita a perspectiva relacionada aos resultados das empresas brasileiras neste ano e ao ritmo do crescimento do Brasil.

Em entrevista, Landers estimou que os resultados corporativos no País devem crescer a um ritmo de 40% no ano, ficando entre os mais elevados na América Latina. Para 2011, os resultados das empresas devem crescer a uma taxa de 20%.

Landers acrescenta que a Bolsa brasileira tem os múltiplos entre os mais baixos do mundo. Ele cita que a relação preço/lucro está hoje por volta de 11 vezes para 2010 e fica próxima de 9 vezes para 2011. "Isso é bem atrativo comparado com múltiplos da América Latina como um todo, que estão entre 12 e 10 vezes." Quando o Brasil é excluído desta conta, aponta o gestor, os múltiplos na região chegam perto de 14 vezes para 2010 e ficam acima de 11 vezes para 2011. Ele compara que o México tem múltiplos mais altos que os do Brasil e que a economia mexicana cresce a um ritmo que é quase a metade da taxa da brasileira. "Pagar menos por um crescimento maior é sempre interessante para quem quer investir em renda variável", acrescenta o exec utivo. Na carteira do gestor para a América Latina, o Brasil responde por cerca de 72% do volume investido, acima do benchmark, uma vez que o País representa quase 68% no MSCI Latin America. "O Brasil oferece o maior potencial de retorno para os próximos seis a 12 meses dentro da América Latina. É uma história muito mais ligada à economia doméstica do que ao crescimento global", pondera. "Tudo isso, e o fato de que o Brasil em termos de múltiplos continua a ser o país mais barato da América Latina, nos deixa com esta posição acima do benchmark para o mercado brasileiro", continua. Ainda na região, o Peru, pela primeira vez em muito tempo, tem posição também acima do benchmark, diz.

Entre os setores na Bolsa brasileira, em termos absolutos, Petrobras, Vale e Itaú são as três maiores posições na carteira do gestor. "Quando olhamos para setores como um todo em comparação ao índice, os setores com maior exposição são bancos e construção civil", avalia, citando que estes são setores muito atrativos.

Sobre o desempenho do Ibovespa, Landers cita que o caso Petrobras é um dos pontos principais para que a Bolsa possa sair dos patamares negociados nas últimas semanas. Ele cita que a Petrobras é um fator que tem atuado para deter um pouco a performance do principal indicador da bolsa brasileira.

Ação da Petrobras está entre as mais baratas do mercado

BrasilEconomico

Fundamentos não estão guiando os preços das ações da estatal

Embora ostente a posição de quarta maior petrolífera do mundo em valor de mercado, a Petrobras está entre as empresas com as ações proporcionalmente mais atrasadas em termos de valorização.

A conclusão, dos analistas de mercado que acompanham os papéis da estatal, parte do estudo de múltiplos como o "preço lucro" (ou P/L), indicador que mede o número de anos necessários para reaver o investimento feito em determinada empresa considerando o lucro por ela gerado e usado para apontar se uma ação está cara ou barata.

O P/L atual da Petrobras é 7,8 vezes, menos da metade da média internacional do setor, de quase 18 vezes, segundo dados apurados pelas corretoras. Quanto menor é o P/L de uma ação, mais desvalorizada considera-se que ela esteja.

Entre as dez maiores petrolíferas e principais concorrentes internacionais da Petrobras, a Gazprom, a BP (leia mais ao lado) e a China Petroleum contam, atualmente, com um indicador de P/L mais baixo que o da brasileira. As três têm também valor de mercado menor.

Já as três outras companhias que têm valor de mercado acima da estatal - Exxon Mobil, Petrochina e Shell - possuem a relação de preço lucro maior, o que significa que sua cotação em bolsa está mais alta que a da Petrobras em relação ao lucro que produziram.

"Em relação às concorrentes, dá para ver claramente que os papéis da Petrobras estão descontados, o que tende a mudar depois da conclusão do seu processo de oferta de ações", avalia o analista da corretora SLW Erick Scott Hood.

Justamente a capitalização da empresa - necessária para que ela tenha condições de explorar o petróleo encontrado na camada do pré-sal - é que vem sendo apontada como a principal fonte de peso sobre a ação.

"Por isso, acreditamos que, definido o valor do barril de petróleo (dado que será usado no cálculo do tamanho da capitalização) em agosto e fixado o preço das ações em setembro (para quando é prevista a oferta), a incerteza corporativa se dilua e os papéis da Petrobras voltem a buscar os fundamentos", afirma o analista Osmar Camilo, da corretora Socopa.

Fundamentos

Fundamentos, aliás, não são os fatores que estão guiando os preços dos papéis da Petrobras no atual momento, avaliam os analistas.

"A companhia tem planos de aumentar a sua produção dos 2,6 milhões de barris por dia verificados no ano passado para o dobro disso até 2020, chegando a quase 5,4 milhões de barris por dia", destaca Oswaldo Telles, analista-chefe da corretora Banif.

"É o tipo de perspectiva de crescimento que não se encontra entre as outras petrolíferas internacionais. Poucas têm acesso a reservas tão grande quanto a Petrobras tem."

E isso antes ainda do pré-sal, ressalta o analista, que vê atividade intensa no chamado "pós-sal" durante os próximos cinco anos, onde se concentra a maior parte das atividades da empresa.

Desde março do ano passado, quando as ações da Petrobras estiveram mais valorizadas em relação à média do mercado brasileiro, o Ibovespa (principal índice da bolsa brasileira) avançou cerca de 35% mais que os papéis da petrolífera, ressalta Telles.

Razão pela qual corretoras como a Socopa reduziram a exposição da carteira recomendada de ações aos papéis da companhia, embora mantenha a perspectiva positiva quando o olhar se volta para o longo prazo.

"Só queremos evitar exposição à volatilidade de curto prazo", ressalta Camilo.

Thiago Guedes

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Este informe tem caráter informativo e não deve ser interpretado como oferta de venda de quotas de produtos. Aconselhos a leitura do Regulamento/Propecto dos fundos antes de inciar qualquer investimento e estar ciente dos riscos envolvidos e da política de investimento do Fundo.

As aplicações realizadas no Fundo não contam com a garantia do administrador do fundo, do administrador da carteira, de qualquer mecanismo de seguro, ou ainda, do Fundo Garantidor de Créditos – FGC.

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